A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou, atualmente, três novas mortes de fetos infectados com o vírus da Febre do Oropouche. Novas mortes por Oropouche em Pernambuco: os registros aconteceram em julho deste ano, em três cidades: na capital, Recife; bem como em Bom Jardim e Gravatá, no Agreste do estado. Assim, subiu para seis o número de mortes em que o vírus do Oropuche foi encontrado.
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O boletim da Secretaria de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (9), mostra que o estado contabiliza, atualmente, 156 casos da Febre do Oropouche. Conforme a nota, Bom Jardim e Gravatá não entram na lista de localidades em que o vírus foi identificado, exigindo um complemento das investigações.
Os pacientes com o vírus foram identificados em 28 municípios:
Grande Recife:
Cabo de Santo Agostinho
Camaragibe
Catende
Ipojuca
Itamaracá
Jaboatão dos Guararapes
Moreno
Recife
Timbaúba
Zona da Mata Sul:
Água Preta
Gameleira
Jaqueira
Machados
Maraial
Rio Formoso
São Benedito do Sul
Sirinhaém
Zona da Mata Norte:
Aliança
Itaquitinga
Macaparana
Agreste:
Barra de Guabiraba
Bonito
Garanhuns
Lagoa dos Gatos
Limoeiro
Pombos
Santa Cruz do Capibaribe
São Vicente Ferrer
A Febre Oropouche é uma virose transmitida principalmente por mosquitos que, depois de picarem uma pessoa ou animal infectado, mantêm o vírus em seu sangue por alguns dias e, posteriormente, podem passar o vírus ao picarem outra pessoa saudável.
A virose apresenta sintomas parecidos com os provocados pela dengue e pela chikungunya, dessa forma, incluindo dor de cabeça, muscular, nas articulações, além de náusea e diarreia. Nesse sentido, os sintomas semelhantes podem complicar a identificação da doença.
Como a virose é transmitida?
Conforme o Ministério da Saúde, a doença tem dois ciclos de transmissão:
Ciclo silvestre: no qual os animais, como bichos-preguiça bem como macacos, são os vetores do vírus. O principal vetor é o inseto Culicoides paraenses, conhecido, portanto, como maruim ou mosquito-pólvora.
Ciclo urbano: nesse sentido, os humanos são os principais portadores do vírus. Além do mosquito comum, como o maruim, a muriçoca ou pernilongo (Culex quinquefasciatus) também pode, portanto, transmitir o vírus.
Dengue
A Secretaria de Saúde apontou, atualmente, 29.694 casos prováveis de dengue (somados os casos em investigação e confirmados) em Pernambuco, que já está na terceira semana seguida em que os casos descartados superam as novas notificações.
Atualmente, o número de casos prováveis de dengue representa um aumento de 352,9% em relação ao mesmo período de 2023. Dessa forma, até o momento, 11.149 casos de dengue foram confirmados no estado, sendo 182 casos graves prováveis e 15 óbitos confirmados (11 óbitos por dengue e 4 por chikungunya).
No boletim desta semana, os dados apontam, atualmente 53 municípios pernambucanos com baixa incidência para casos de dengue, 68 localidades apresentam incidência média e 64 municípios aparecem com alta incidência de casos.