O Governo de Pernambuco divulgou no Diário Oficial deste sábado (23) os detalhes do processo de licitação para a restauração bem como duplicação da BR-232 até Serra Talhada. A nova duplicação envolve o trecho entre São Caetano, no Agreste, e Serra Talhada, no Sertão do Pajeú. O anúncio havia sido feito pela governadora Raquel Lyra na noite de sexta-feira (22), atendendo, nesse sentido, a uma antiga demanda da população sertaneja.
Duplicação da BR 232 até Serra e restauração da rodovia
A obra, que se estenderá por 264,9 quilômetros, integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ela está inserida no PE na Estrada, programa de infraestrutura rodoviária do estado, com investimentos totais de R$ 5,1 bilhões. A duplicação da BR-232 visa, então, melhorar a logística do estado, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias e impulsionando o desenvolvimento econômico da região.
Processo de licitação
A Secretaria de Administração publicou dois avisos de abertura para contratação de empresas de consultoria em engenharia. Essas empresas serão, portanto, responsáveis pela elaboração de estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA-RIMA). Bem como pelos projetos básico e executivo de engenharia para a duplicação, adequação e restauração da rodovia.
Os trabalhos foram divididos em dois trechos:
Trecho 1: Do fim da duplicação em São Caetano até o final da travessia urbana de Arcoverde (km 149,10 – km 258,0). Com extensão de 108,90 km e valor estimado em R$ 16.560.337,21.
Trecho 2: Do final da travessia urbana de Arcoverde até o final da travessia urbana de Serra Talhada (km 258,00 – km 414,00). Com extensão de 156,00 km e valor estimado em R$ 20.674.107,93.
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Com a publicação dos editais, o governo avança na execução de um projeto estratégico para o Sertão e o Agreste. Reforçando, dessa forma, o compromisso com a melhoria da infraestrutura e com o desenvolvimento regional.
A duplicação da BR-232 é considerada essencial para atender às demandas logísticas do estado e, dessa forma, contribuirá para o fortalecimento das cadeias produtivas locais. Além, ainda, de proporcionar maior segurança e fluidez no tráfego rodoviário. A previsão é de que os projetos sejam concluídos em dez meses e que as obras sejam iniciadas no primeiro semestre de 2026.