
Um avião da Air India com 242 pessoas a bordo caiu nesta quinta-feira (12) nas proximidades do aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia. O acidente ocorreu no início da manhã, pelo horário de Brasília, e no início da tarde, no horário local.
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Conforme informações da Air India e da agência Reuters, o avião transportava 232 passageiros e 10 tripulantes. Entre eles 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Além disso, o jornal India Today informou que um ex-ministro do estado de Gujarat também estava a bordo.
O voo, com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, teria emitido um chamado de emergência do tipo “Mayday” segundos após a decolagem. No entanto, logo depois, a aeronave perdeu contato com a torre de controle. Quando ainda estava a cerca de 190 metros de altitude, segundo dados da plataforma FlightRadar24.
De acordo com testemunhas, vídeos mostram o momento em que o avião tenta arremeter, mas perde altitude rapidamente e colide em uma área residencial próxima ao aeroporto. Em seguida, uma grande nuvem de fumaça e chamas tomou conta da região.
Embora o impacto tenha ocorrido em uma zona habitada, as autoridades ainda não divulgaram se houve vítimas no solo. As equipes de resgate chegaram rapidamente ao local e, enquanto os feridos são levados para hospitais da região, a companhia aérea informou estar colaborando com as investigações para apurar as causas do acidente.
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A queda do Boeing 787-8 Dreamliner levanta preocupação, sobretudo porque a aeronave é considerada uma das mais modernas em operação. Ainda que seja cedo para conclusões, especialistas acreditam que as investigações devem considerar falha técnica ou erro humano, já que o chamado de emergência foi feito pouco antes do desaparecimento do radar.
A Air India e as autoridades indianas prometeram atualizações regulares sobre o caso, enquanto famílias das vítimas aguardam ansiosamente por notícias. Portanto, o mundo acompanha com apreensão os desdobramentos dessa tragédia, que envolve passageiros de diferentes nacionalidades e expõe a fragilidade do transporte aéreo mesmo em voos comerciais de grande porte.