
As bolsas dos EUA tem queda significativa. O motivo foi o anúncio de novas tarifas comerciais. Donald Trump confirmou as medidas na quarta-feira (2). Logo em seguida, a China respondeu com retaliações.
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Dessa forma, os índices de Wall Street recuaram com força. O Dow Jones caiu 5,50% só na sexta-feira e, com isso, acumulou baixa de 7,86% na semana. O S&P 500 perdeu 5,97% no mesmo dia. Assim, fechou a semana com queda de 9,08%. Já o Nasdaq despencou 5,82% na sexta e, no total, teve tombo de 10,02% nos últimos cinco dias.
Consultoria Elos Ayta
De acordo com a consultoria Elos Ayta, o prejuízo foi gigante. As empresas perderam US$ 6 trilhões em dois dias. Entre elas, estão as chamadas “sete magníficas”: Apple, Microsoft, Meta, Amazon, Nvidia, Alphabet e Tesla.
Essas companhias perderam US$ 1 trilhão em valor de mercado na quinta-feira. No dia seguinte, a queda somou mais US$ 802 bilhões. Ao todo, foram US$ 1,8 trilhão em apenas dois dias.
A Apple foi a mais impactada. Apesar disso, ainda é a empresa mais valiosa do planeta. Vale hoje US$ 2,8 trilhões.
O mercado teme novos impactos. A China anunciou uma tarifa de 34% sobre produtos americanos, ou seja, igualou o percentual imposto por Trump contra o país asiático.
Desde então, a tensão aumentou nos mercados globais. As bolsas da Europa, da Ásia e do Brasil também recuaram. No Brasil, o dólar subiu e a bolsa caiu.
Por outro lado, Trump defende o tarifaço. Ele diz que a medida “liberta” os EUA de produtos estrangeiros e chamou o anúncio de “Dia da Libertação”.
Alguns países foram mais atingidos, como China, Oriente Médio e Europa. Enquanto isso, o Brasil recebeu tarifa de 10%, considerada leve.
Por fim, o cenário segue incerto. Investidores temem uma nova fase da guerra comercial. Além disso, há preocupação com inflação e queda na atividade econômica mundial.