A região do Sertão do Pajeú, em Pernambuco, registrou então um mês de fevereiro com chuvas abaixo da média em 2025, acendendo o sinal de alerta para a população e os produtores rurais. Além disso, segundo levantamento realizado pelo Blog Juliana Lima junto ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), a média pluviométrica da região foi de apenas 24,17 milímetros nas 17 cidades que compõem o território sertanejo.
O maior volume de chuvas foi observado no município de Itapetim, que registrou então 76 milímetros ao longo do mês, seguido por Triunfo, com 61 milímetros. Em contrapartida, Santa Cruz da Baixa Verde não contabilizou nenhuma precipitação em fevereiro, de acordo com os dados do IPA.
Confira o ranking pluviométrico da região:
- Itapetim – 76,0 mm
- Triunfo – 61,0 mm
- Brejinho – 36,0 mm
- Santa Terezinha – 29,5 mm
- Calumbi – 28,7 mm
- Afogados da Ingazeira – 28,0 mm
- Quixaba – 23,2 mm
- São José do Egito – 23,0 mm
- Tabira – 19,0 mm
- Ingazeira – 18,0 mm
- Tuparetama – 15,7 mm
- Solidão – 15,0 mm
- Iguaracy – 11,5 mm
- Serra Talhada – 10,6 mm
- Carnaíba – 8,5 mm
- Flores – 7,3 mm
- Santa Cruz da Baixa Verde – 0,0 mm
A baixa quantidade de chuvas preocupa principalmente os agricultores, que dependem da água para o desenvolvimento das plantações e para a criação de animais. O cenário de seca então pode impactar diretamente a produção agrícola e o abastecimento de água na região, aumentando a necessidade de ações emergenciais do poder público.
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Além disso, especialistas apontam que a irregularidade das chuvas é uma consequência direta das mudanças climáticas, exigindo políticas públicas que garantam melhores condições para os produtores e para a população afetada pela estiagem.
