A Polícia Federal segue reforçando suas ações de combate à produção de drogas no Sertão pernambucano. Entre os dias 1º de abril e 14 de maio de 2024, uma operação integrada erradicou cerca de 434 mil pés de maconha em 69 plantações ilegais, espalhadas por municípios como Salgueiro, Cabrobó, Orocó, Belém do São Francisco, Ibimirim, Serra Talhada (PE) e Manaíra (PB). Além disso, durante a operação, também foram destruídas 2,2 toneladas de maconha já pronta para o consumo. Foi, portanto, o combate cultivo de maconha em Ibimirim e mais 6 municípios.
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Essas ações fazem parte da estratégia da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o Patrimônio bem como Facções Criminosas (CGPRE). É vinculada à sede da Polícia Federal em Brasília, em parceria com a Superintendência Regional de Pernambuco. O principal foco, portanto, é desmantelar a cadeia de produção de maconha ainda na origem, o que impacta diretamente na oferta da droga.
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Para isso, a operação contou com o apoio da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) e, dessa forma, reuniu policiais civis, militares, penais e bombeiros, além do suporte de duas aeronaves. Durante as ações, as equipes atuaram em incursões terrestres bem como fluviais, enfrentando terrenos de difícil acesso, característicos das áreas de caatinga, onde os cultivos ilegais costumam ser escondidos.
Números impressionam: resultados de três anos de operações
As operações contra os plantios de maconha no Sertão têm gerado resultados expressivos. Confira a seguir os dados dos últimos anos:
- 📊 2022
- 1,6 milhão de pés de maconha erradicados
- 320 toneladas deixaram de ser produzidas
- 5 toneladas apreendidas
- 320 plantios destruídos
- 📊 2023
- 618 mil pés erradicados
- 124 toneladas não chegaram ao mercado
- 168 plantações destruídas
- 📊 2024 (até maio)
- 1,37 milhão de pés de maconha erradicados
- 475 toneladas de produção evitadas
- 260 plantios destruídos
Apesar desses resultados robustos, a Polícia Federal reconhece que o combate à produção de maconha exige ações constantes bem como estratégicas, dada a reincidência de cultivos em áreas remotas e de difícil fiscalização. Dessa forma, as erradicações fazem parte de um esforço contínuo que alia inteligência, tecnologia e articulação entre órgãos federais e estaduais.
Além das ações repressivas, a PF também investe em iniciativas de prevenção bem como conscientização, buscando reduzir a demanda por entorpecentes e quebrar o ciclo que alimenta o narcotráfico na região.
Por fim, a expectativa é que, com a continuidade das operações ao longo do ano, o número de plantações erradicadas e a quantidade de droga que deixa de chegar aos centros consumidores seja ainda maior do que nos anos anteriores.
