
O presidente da Câmara Municipal de Arcoverde, vereador Luciano Pacheco, utilizou a tribuna para apresentar requerimentos que visam melhorar a conectividade nas áreas rurais do município, durante a Sessão Plenária desta segunda-feira (09). Embora a cobertura de telefonia celular tenha avançado nos últimos anos. Comunidades como o Distrito de Ipojuca e a região do CEDEC ainda enfrentam graves dificuldades de acesso ao sinal.
Pacheco solicitou, por meio de ofícios, que as operadoras TIM, CLARO, VIVO e OI implantem torres de transmissão em pontos estratégicos da zona rural. Enquanto o Distrito de Ipojuca é uma das localidades mais populosas do interior de Arcoverde, com mais de mil habitantes entre a vila e os arredores, continua sofrendo com a ausência de cobertura móvel e de internet, o que prejudica significativamente a vida cotidiana da população.
“Mesmo que o mundo esteja cada vez mais conectado, Ipojuca ainda está à margem dessa realidade. A falta de sinal compromete o acesso a serviços públicos, atividades comerciais, plataformas bancárias, educação remota e, sobretudo, atendimentos médicos emergenciais”, destacou o vereador.
Além disso, o presidente da Câmara incluiu na solicitação as áreas do CEDEC, Serra das Varas e região. Segundo ele, trata-se de um ponto de grande valor religioso e turístico para o município. “O CEDEC é a Terra da Divina Misericórdia, que recebe milhares de fiéis durante o ano. Portanto, é inadmissível que um local com tamanha importância cultural e espiritual permaneça desconectado”, enfatizou.
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Ainda que o foco principal da sessão tenha sido a questão da telefonia, Luciano Pacheco também aproveitou o momento para reforçar outra demanda urgente: a ampliação das cotas de exames médicos de média e alta complexidade. O requerimento foi enviado ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde.
“Encaminhamos o pedido para que haja um termo aditivo, a fim de que os pacientes de Arcoverde não precisem mais se deslocar para Caruaru, Garanhuns ou outras cidades distantes. Conquanto tenhamos estrutura local, faltam os repasses e a autorização formal para realizar os exames aqui mesmo”, concluiu.