Uma idosa de 74 anos quebra fêmur ao escorregar no último domingo (9) em santinhos. O material foi jogado na porta de uma escola da Zona Sul de São Paulo.
O acidente aconteceu na Avenida Fim de Semana, no bairro Jardim CasaBlanca, por volta das 06h45 da manhã. Poucos minutos antes da abertura das urnas no 1° turno da eleição paulistana.
Naquela manhã, as ruas no entorno da escola estavam forradas de material de propaganda irregular de candidatos dos mais diversos partidos políticos, atrás de votos.
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Dessa forma, Dona Hilda Goulart foi socorrida na porta da escola por uma ambulância do Samu. Ela foi levada às pressas para o Hospital da Campo Limpo, nesse sentido, na Zona Sul.
Depois da alta médica, ela gravou um vídeo contando o caso e se dizendo, então, indignada com o ocorrido.
“No domingo eu estava saindo para a igreja. Pisei no papel político e escorreguei e caí. Quebrei o fêmur. Isso causa indignação para qualquer um. É perigoso para uma criança, um idoso, um jovem, acontecer esse tipo de coisa”, declarou.
Espalhar santinhos na porta das escolas é crime eleitoral e passível de crime na esfera cível, uma vez que também causa lesão corporal. Como no caso da Dona Hilda e também da faxineira Silvana do Amaral, de 52 anos.
Ela quebrou o pé ao escorrer em um desses santinhos jogados na frente da Escola Estadual Professor Vicente Rao. Uma das zonas de votação da Zona Sul de São Paulo, dessa forma, no domingo (06).
Silvana vai precisar ficar dois meses com gesso no pé, portanto, sem poder trabalhar.
Conforme os promotores eleitorais, ao fazer o “derramamento de santinhos” na porta dos colégios, os candidatos estão infringindo a lei eleitoral. Bem como podem ser processados na esfera criminal.
Idosa quebra fêmur ao escorregar em santinhos – G1