
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela coligação “Frente de Oposição A Esperança Está de Volta” contra o prefeito de Pedra, Júnior Vaz, e seu vice-prefeito, Tinan, entrou na reta final de tramitação e pode, em breve, ter desfecho decisivo. A ação, registrada sob o número 0600142-55.2024.6.17.0058 e em curso na 58ª Zona Eleitoral, denuncia supostos abusos de poder político e econômico. Além de práticas vedadas durante o período eleitoral de 2024, o que teria causado desequilíbrio no pleito a favor da chapa eleita.
Conforme documentos do processo e reportagens da imprensa local, a coligação de oposição alega que houve uso da estrutura da Prefeitura da Pedra para fins de promoção eleitoral. Bem como distribuição de bens e benefícios à população em período proibido por lei. Vídeos e depoimentos anexados ao processo reforçam a acusação de favorecimento indevido. Que, segundo a parte denunciante, teria influenciado diretamente o resultado das urnas.
Embora a instrução do processo já tenha sido concluída. E as alegações finais tenham sido apresentadas por ambas as partes — acusação e defesa —, o processo agora aguarda o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE). Nesse sentido, a quem os autos foram remetidos por despacho do juiz eleitoral Dr. Caio Neto de Jomael Oliveira Freire. Além disso, o MPE tem um prazo de dois dias para emitir seu parecer. No entanto, caso haja omissão, o processo seguirá para sentença independentemente disso.
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Se o julgamento final reconhecer as irregularidades e determinar a cassação da chapa eleita, Júnior Vaz e Tinan poderão perder seus mandatos, mesmo após a posse em 2025. Com isso, o município de Pedra poderá ser convocado a realizar novas eleições suplementares, o que reacende o debate sobre a lisura do último pleito municipal e traz expectativas à população local quanto ao futuro político da cidade.