O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 82 anos, foi diagnosticado com câncer de próstata com metástase nos ossos, conforme informou seu gabinete neste domingo (18). Embora a notícia tenha causado grande preocupação, os representantes de Biden afirmaram que o câncer parece ser sensível a hormônios. Dessa forma, abre espaço para tratamentos eficazes.
O diagnóstico veio após o ex-presidente apresentar sintomas urinários e a identificação de um pequeno nódulo durante exames realizados na última semana. Enquanto os médicos investigavam a causa dos sintomas, o câncer de próstata foi confirmado na sexta-feira (16).
O tipo de câncer que atinge Biden recebeu escore de Gleason 9. Assim, indicando um dos níveis mais agressivos da doença. O escore de Gleason mede, de 1 a 10, o grau de diferenciação entre as células cancerígenas e as células normais da próstata. Ou seja, notas mais altas indicam tumores mais agressivos e com maior chance de disseminação.
Ainda que a metástase óssea represente um quadro mais grave, o fato de o tumor responder a hormônios possibilita alternativas terapêuticas promissoras. Segundo o comunicado, o ex-presidente e sua família estão avaliando, em conjunto com os médicos, as opções de tratamento disponíveis.
O câncer de próstata é uma doença que costuma se desenvolver lentamente, e muitas vezes os sinais podem demorar anos para surgir — ou mesmo nunca se manifestarem. Contudo, quando identificado em estágios avançados, como o de Biden, exige atenção e ação imediata, especialmente porque a próstata envolve a uretra, impactando diretamente o funcionamento do trato urinário.
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Apesar do diagnóstico severo, o gabinete de Biden demonstrou otimismo ao afirmar que o tratamento poderá ser eficaz. Enquanto o mundo acompanha com apreensão, o ex-presidente se prepara para enfrentar essa nova batalha com o suporte médico necessário e o apoio de sua família.
G1
