
Justiça decreta prisão preventiva em decisão recente, a Justiça de Pernambuco, sob a jurisdição do juiz Dr. Gustavo Silva Hora, decretou a prisão preventiva dos três acusados pelo feminicídio de Maíza Cláudia, ocorrido em Sertânia. A medida foi tomada após a solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que formalizou a denúncia contra os envolvidos, tornando-os réus no processo.
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A investigação, conduzida de forma exemplar pela delegada Klivia Fabiane Gomes da Rocha, em parceria com as polícias Civil e Militar, conseguiu resolver o caso em tempo recorde, identificando e denunciando os responsáveis pela morte de Maíza. Agora, os acusados aguardam julgamento sob custódia.
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Após concluir as investigações, a delegada decidiu não indiciar Rosilene Benise de Carvalho, pois não foram encontradas provas de sua participação no crime. Como resultado, a prisão temporária de Rosilene foi revogada pela justiça.
Além disso, outro ponto relevante é que dois dos acusados, Josimar e Felipe, tinham pendências com a justiça antes do crime. Josimar havia obtido liberdade condicional poucos dias antes do homicídio, bem como, Felipe deveria estar preso devido a uma condenação por furto. A liberação desses acusados levanta questionamentos sobre a possibilidade de o crime ter sido evitado caso estivessem detidos.
Além disso, Maíza havia registrado um boletim de ocorrência relatando ameaças feitas por Josenildo, seu ex-marido, o que resultou na concessão de uma medida protetiva contra ele.
Acusações:
Os três acusados agora enfrentam graves acusações, e caso sejam condenados, podem pegar mais de 30 anos de prisão, conforme o artigo 121-A do Código Penal Brasileiro.

Os réus são: Josenildo Nunes da Silva, ex-marido de Maíza, apontado como mandante do crime; Josimar Vidal Mendes, que foi identificado como o executor dos disparos que mataram Maíza; e Felipe da Silva Lima, que estava dirigindo a moto no momento do assassinato.