
Apesar de ter passado por audiência de custódia nesta segunda-feira (2), o cantor Lenno Ferreira, vocalista da banda Desejo de Menina, continuará preso. A decisão foi proferida pela juíza Lessandra Nara Torres Silva, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), que conduziu a audiência.
Conforme informações divulgadas pelo site Splash, a magistrada ressaltou que o cantor não apresentou queixas em relação ao comportamento da polícia no momento da prisão. “Sobre o tratamento dado pela autoridade policial, disse que nada tem a reclamar sobre a conduta da Polícia por ocasião da sua prisão”, afirmou a juíza em sua decisão.
Embora a prisão tenha ocorrido em território paraibano, o TJ-PB determinou que o artista seja transferido para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, em João Pessoa. Até que seja removido para Pernambuco, onde responde criminalmente pela comarca de Santa Maria da Boa Vista.
O advogado Edson Jorge Batista Junior, que acompanhou a audiência, explicou que a Justiça da Paraíba não poderia decidir de maneira diferente. Visto que a competência para qualquer decisão sobre a prisão pertence ao Judiciário pernambucano. Segundo ele, “a audiência de custódia transcorreu dentro do esperado”.
Entenda o caso
Lenno Ferreira foi preso na madrugada desta segunda-feira, em João Pessoa, logo após um show, em uma operação conjunta das Polícias Civis da Paraíba e de Pernambuco. Ainda que a apresentação tenha transcorrido normalmente, o cantor foi detido sob acusações de homicídio culposo no trânsito e embriaguez ao volante.
✅ Receba as notícias do Portal Panorama no seu WhatsApp
O acidente que motivou sua prisão ocorreu no dia 5 de maio de 2025, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão pernambucano. Conforme apurado pelas autoridades, Lenno dirigia um carro de luxo quando colidiu com uma van. Como resultado do impacto, uma mulher de 33 anos morreu e outras sete pessoas ficaram feridas.
Portanto, o cantor deverá ser transferido para Pernambuco nos próximos dias, onde permanecerá à disposição da Justiça, até que novas decisões judiciais sejam tomadas.