
O vereador Luciano Pacheco (MDB), defendeu a importância de que o Arcoverde tenha um representante local na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nas eleições de 2026. Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada na noite desta segunda-feira (19).
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O tema ganhou destaque após o vereador Rodrigo Roa apresentar dados que indicam uma tendência significativa da população de Arcoverde em apoiar candidatos de fora da cidade. Diante desse cenário, Pacheco manifestou preocupação com a ausência de representantes locais no parlamento estadual. Assim como, destacou a necessidade de se articular uma candidatura que tenha vínculo com o município.
Embora tenha reconhecido o direito do prefeito Zeca Cavalcanti (Podemos) de apoiar nomes de fora, como os irmãos Gustavo e Marcelo Gouveia, de Carpina. O presidente da Câmara apontou que esse padrão de escolha pode comprometer a representatividade de Arcoverde na Alepe. Segundo ele, candidatos de fora, muitas vezes, não retornam ao município após o período eleitoral nem destinam recursos por meio de emendas parlamentares.
Luciano Pacheco afirmou que não será candidato, mas mencionou nomes que, em sua avaliação, têm legitimidade política para disputar uma vaga na Alepe. Entre eles a secretária de Turismo e primeira-dama Nerianny Cavalcanti, o vice-prefeito Siqueirinha e a médica e ex-vereadora Dra. Cybele Roa. Os três já participaram de disputas eleitorais anteriores ou ocupam cargos públicos atualmente.
O vereador também destacou o atual momento político da cidade, que, segundo ele, vive uma fase de unidade entre os parlamentares e conta com uma gestão municipal bem avaliada. Ainda mais, para Luciano, esse cenário favorece a construção de uma candidatura local com chances reais de êxito.
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Nas eleições de 2014, Arcoverde chegou a eleger dois deputados estaduais — Júlio Cavalcanti e Eduino Brito — que somaram mais de 18 mil votos no município, o equivalente a 57,3% dos votos válidos para o cargo. Desde então, a cidade não voltou a contar com representantes na Alepe.