Anvisa alerta para risco de crescimento pelos em bebês por minoxidil

Medicamento é indicado para o tratamento da alopecia androgênica em homens adultos. Em países da Europa, casos de hipertricose em bebês têm sido relatados, após o contato da pele com áreas onde o produto foi aplicado.

Pelos em bebês expostos ao minoxidil
Pelos em bebês expostos ao minoxidil – Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta semana, um importante alerta sobre o risco de crescimento anormal de pelos. É uma condição conhecida como hipertricose, que atinge bebês expostos ao contato com áreas onde o minoxidil foi aplicado por seus pais.

Antes de mais nada, é importante compreender que o minoxidil é indicado para o tratamento da alopecia androgênica em homens adultos. Ou seja, seu uso não é recomendado para mulheres grávidas, lactantes e, principalmente, para crianças.

No entanto, em diversos países da Europa, casos de hipertricose em bebês têm sido relatados após o contato da pele com áreas onde o minoxidil foi utilizado. Além disso, os relatos indicam que o crescimento dos pelos se normalizou gradualmente, após alguns meses da suspensão do contato com o medicamento.

Diante desses registros, a Anvisa solicitou aos detentores do registro desses medicamentos que incluam, nas bulas, a advertência sobre o risco de hipertricose em bebês após exposição tópica acidental ao minoxidil.

Nesse sentido, a agência faz uma série de recomendações importantes:

Em primeiro lugar, cautela redobrada para garantir que bebês não entrem em contato com locais onde o produto foi aplicado.

Em segundo lugar, que profissionais de saúde orientem os pacientes a evitar que crianças toquem nas áreas tratadas com o medicamento. E, além disso, lavem bem as mãos após a aplicação.

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Por fim, pacientes que utilizam minoxidil e convivem frequentemente com crianças devem procurar um médico caso percebam crescimento excessivo de pelos nas crianças.

Em caso de eventos adversos, é fundamental notificar o sistema VigiMed, que foi desenvolvido para gerir dados de efeitos secundários de medicamentos e, ao mesmo tempo, compartilhar essas informações com outros países, contribuindo para a segurança farmacológica global.

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