
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou nesta terça-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia então contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A denúncia aponta Bolsonaro como conhecedor e apoiador de um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do STF Alexandre de Moraes. A PGR acusa ex-presidente.
Além disso, a denúncia afirma que Bolsonaro teria tido conhecimento do plano e concordado com sua execução. Caso a ação seja aceita pelo STF, o ex-presidente passará a responder a um processo penal.
De acordo com a PGR, a organização criminosa investigada teria elaborado um plano denominado “Punhal Verde Amarelo”. O plano previa ataques às instituições democráticas e incluía o envenenamento de Lula e o assassinato de Moraes.
A denúncia se baseia em diferentes elementos, incluindo um áudio no qual o então Secretário-Executivo da Secretaria Geral da Presidência, Mauro Fernandes, teria mencionado uma conversa com Bolsonaro sobre a possível execução do plano antes do fim de seu mandato. Segundo a PGR, Fernandes também teria impresso três cópias do plano.
Além disso, mensagens trocadas em um grupo de WhatsApp chamado “Acompanhamento” indicam que reuniões teriam ocorrido no Palácio do Planalto para discutir as ações previstas pelo plano.
A denúncia também menciona a existência de outros planos atribuídos à organização, incluindo a chamada “Operação Copa 2022”. O objetivo seria mobilizar setores das Forças Armadas para promover uma ruptura institucional.
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O STF ainda deve decidir se aceita ou não a denúncia para que Bolsonaro passe a responder formalmente ao processo.