Projeto de Música “Canto Sem Terra” está sendo desenvolvido no Assentamento Pedra Vermelha, em Arcoverde

Projeto de Música "Canto Sem Terra"
Projeto de Música “Canto Sem Terra”. Foto: Divulgação/MST

Projeto de Música “Canto Sem Terra” está sendo desenvolvido desde janeiro deste ano pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com instrumentos recicláveis no Assentamento Pedra Vermelha em Arcoverde (PE).

O projeto tem por objetivo proporcionar às crianças do Pedra Vermelha uma experiência de fazer artístico. Sendo assim, reivindica elementos tradicionais da Cultura Popular, como o Coco, o Baião e seus instrumentos característicos. Ao mesmo tempo em que se pretende a ensinar as crianças a fazerem instrumentos com materiais disponíveis. Com base num amplo projeto de Reforma Agrária Popular que considera não apenas a produção sustentável de alimentos saudáveis para toda a população brasileira. Mas também uma cultura de bem-estar e solidariedade.

Confecção de instrumentos musicais

Durante a confecção dos instrumentos musicais os participantes refletem sobre práticas de boa convivência entre si e com o meio ambiente. Sendo assim, um dos instrumentos com materiais recicláveis construídos é o pífano. Esse é um tipo de flauta popular, em formato de cilindro, encontrada em diversos materiais. Como bambu, taboca, taquara, ferro, alumínio, e até mesmo em tubo PVC.

Projeto de Música “Canto Sem Terra”: “Esse é um projeto que está ainda em fase inicial, e se insere no contexto da retomada do contato entre o Movimento e o Assentamento Pedra Vermelha”, afirma Leandro do MST, Coordenador de Cultura da Regional Ipanema, que, assim, compreende nove municípios entre Alagoinha e Arcoverde.

“Ainda estamos numa fase de reagrupamento e reorganização das pessoas que se dispõem a contribuir. E é impressionante ver como a Cultura é crucial para um Movimento que se propõe a construir com o povo, sem dispor de grandes recursos. Com apenas algumas atividades que foram realizadas, entre as quais a Festa do Padroeiro do Assentamento. No dia cinco de maio, percebemos que outras pessoas se interessam pelo Projeto e vêm ajudar espontaneamente. Essa visibilidade já tem nos proporcionado assistência técnica agrícola, algumas ações de saúde e uma participação maior de coletivos culturais arcoverdenses no território”, pondera Leandro.

By Portal PanoramaPE

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