As cidades de Surubim e Arcoverde foram palco, das 14ª e 15ª edições do Projeto Institucional Griô – Falando da História do Brasil e das Áfricas nas escolas, nos dias 27 e 28 de maio. O projeto, que vem sendo desenvolvido desde dezembro de 2023. É uma iniciativa do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (CAO Educação). Juntamente com o Núcleo de Enfrentamento ao Racismo (GT Racismo) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Embora cada edição tenha ocorrido em uma cidade diferente, ambas foram marcadas por momentos de profunda reflexão, arte, assim como valorização da cultura afro-brasileira. No dia 27 de maio, a apresentação aconteceu no auditório da Escola de Referência do Ensino Médio (EREM) Severino Farias, em Surubim. Cidade vinculada à Gerência Regional de Educação (GRE) do Vale do Capibaribe. Já no dia 28, o projeto foi acolhido no auditório da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (AESA). Na ocasião contanto com apoio da GRE Sertão do Moxotó-Ipanema.
Enquanto o objetivo principal do Projeto Griô é promover reflexões e estudos sobre as raízes históricas do racismo. Bem como seus impactos na vida da população negra. Nesse sentido, as apresentações também se propuseram a despertar o sentimento de pertencimento e orgulho cultural. Por isso, grupos de estudantes das escolas estaduais das duas cidades subiram ao palco com performances de teatro, música e dança. Todas voltadas ao resgate histórico e à valorização das heranças africanas na formação do povo brasileiro.
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Além disso, os eventos contaram com a presença de representantes do CAO Educação, do GT Racismo, das respectivas Gerências Regionais de Educação, bem como de promotores de justiça, professores, estudantes e gestores escolares, o que reforça o compromisso institucional com a educação antirracista e o combate às desigualdades.
Ainda que cada município tenha sua realidade específica, o Projeto Griô mostrou que, quando se trata de educação e consciência histórica, a arte e o conhecimento podem – e devem – caminhar juntos. Portanto, as edições em Surubim e Arcoverde consolidam mais um passo na construção de uma escola mais inclusiva, crítica e conectada com a realidade social de seus estudantes.
