
Raquel Lyra se filia ao PSD e fortalece articulação política para 2026, oficializou sua filiação ao PSD em um evento realizado nesta segunda-feira (10) no Recife. A cerimônia contou com grande participação política e reforçou sua estratégia para as eleições de 2026. A troca partidária, que marca sua saída do PSDB, fortalece sua conexão com o governo federal e amplia seu espaço político.
✅ Receba as notícias do PanoramaPE no seu WhatsApp
Durante o evento, Lyra fez um discurso crítico ao PSB, partido de seu principal adversário, João Campos, prefeito do Recife. Sem mencionar nomes, ela alfinetou a antiga gestão socialista em Pernambuco, afirmando que seu governo está focado em um novo projeto para o estado.
Apoio de Kassab e projeção para 2030
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, celebrou a chegada de Raquel Lyra ao partido e destacou seu potencial político, sugerindo que, além da reeleição em 2026, ela pode se tornar uma candidata competitiva para a Presidência da República em 2030. Durante seu discurso, Kassab enfatizou a força da governadora e sua capacidade de liderança no cenário nacional.
Leia também : https://panoramape.com.br/acesso-as-ruinas-da-igreja-submersa/
Presença de ministros e aproximação com o governo federal
A filiação de Lyra contou com a presença de três ministros do governo Lula que integram o PSD: Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura) e André de Paula (Aquicultura e Pesca). Com tudo, participação desses representantes reforça a aproximação da governadora com Brasília, ou seja, ao mesmo tempo que coloca o governo federal em uma posição estratégica caso decida apoiar João Campos em 2026.
Nos bastidores, a governadora tem intensificado suas articulações em Brasília, especialmente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a quem considera um aliado. Em Pernambuco, o PT está dividido: enquanto a ala estadual apoia Lyra, o diretório municipal mantém parceria com Campos.
Benefícios da mudança partidária
A troca para o PSD garante a Raquel Lyra um maior tempo de televisão e acesso ampliado a recursos partidários. Portanto, elementos cruciais para sua campanha de reeleição. O PSD, tal como, detém 42 deputados federais bem como, um número significativo de prefeituras. Assim, sua posição na disputa estadual contra João Campos, que deve liderar uma ampla coligação de esquerda.
Estratégia para manter alianças
Apesar da mudança, Lyra buscou manter laços com o PSDB ao articular a filiação de sua vice, Priscila Krause, ao partido tucano. O gesto visa reduzir possíveis desgastes políticos e garantir apoio de aliados históricos. No entanto, a relação da governadora com o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), permanece distante, o que pode gerar desafios na base estadual.
Com esse novo movimento, Raquel Lyra fortalece seu espaço político e se posiciona estrategicamente para os próximos desafios eleitorais, ampliando sua presença no cenário nacional e consolidando sua liderança em Pernambuco.