Reforma ministerial: Teresa, Luciana e André no tabuleiro

Reconfiguração ministerial do governo Lula
Reconfiguração ministerial do governo Lula – Foto: Reprodução

A reconfiguração ministerial do governo Lula ganha novos contornos com a possibilidade de mudanças nas pastas ocupadas por nomes do PT e aliados. Além disso, em meio a articulações políticas e pressões partidárias, Teresa Leitão (PT), Luciana Santos (PCdoB) e André de Paula (PSD) estão no centro das discussões.

Nesta segunda-feira (10), Gleisi Hoffmann (PT) assume então oficialmente a coordenação da articulação política do Palácio do Planalto, função que já vinha exercendo nos bastidores. Sua principal missão é sobretudo destravar a tramitação do Orçamento de 2025, que enfrenta impasses no Congresso desde o final do ano passado e pode comprometer despesas do governo.

O texto do Orçamento será então apresentado na Comissão Mista de Orçamento na quarta-feira (12). Com um acordo recente entre Congresso, Executivo e Judiciário para resolver pendências sobre transparência nas emendas parlamentares, a expectativa é que a votação ocorra no dia 18.

Reforma ministerial mais ampla

Além disso, apesar das expectativas por uma reforma ministerial mais ampla, até o momento, o presidente Lula tem feito apenas mudanças internas no PT. A saída mais iminente é a da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (PT). Segundo informações, seu cargo pode ser ocupado pela senadora Teresa Leitão (PT) ou pela atual ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB).

No entanto, essa mudança só deve ocorrer se o PSD aceitar assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, hoje sob comando de Luciana Santos. O partido, liderado por Gilberto Kassab, busca ampliar sua influência no governo e pressiona para que André de Paula, atualmente no Ministério da Pesca, seja deslocado para uma pasta de maior relevância e com um orçamento mais robusto.

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Diante dessas movimentações, a reforma ministerial segue em compasso de espera, com as negociações se intensificando nos próximos dias. O desfecho dependerá da habilidade do governo em acomodar os interesses das legendas aliadas e garantir a governabilidade no Congresso.

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Raphael Ribeiro
Raphael Ribeiro
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