Vereadores cobram agilidade da Compesa na noite de quarta-feira (19), durante a sexta reunião ordinária da Câmara Municipal de Buíque. A presidente Aline de André de Toinho recebeu Marcos Antônio, gerente regional da Compesa no Moxotó, para discutir o planejamento e a distribuição de água no município. O encontro foi marcado por fortes críticas dos vereadores e pela insatisfação da população, que enfrenta a constante falta de água nas torneiras, apesar de pagar regularmente pelas contas de abastecimento.
Buíque, um município extenso e rico em recursos hídricos, vive um paradoxo: a escassez de água tem sido uma realidade frequente, gerando descontentamento entre os moradores e os representantes políticos. Durante a reunião, a presidente da Câmara, Aline de André de Toinho, destacou que, enquanto as contas de água chegam pontualmente aos consumidores, o mesmo não ocorre com o fornecimento do recurso essencial. “A população paga, mas não recebe o serviço de forma adequada. Isso é inaceitável”, afirmou.
Explicação técnica não foi suficiente
Marcos Antônio, gerente regional da Compesa, apresentou um estudo técnico detalhando os investimentos realizados pela companhia no município. Ele reconheceu que o sistema de abastecimento atual não consegue atender à demanda da população de maneira satisfatória. No entanto, a explicação técnica não foi suficiente para acalmar os ânimos dos vereadores, que cobraram soluções imediatas e um cronograma de distribuição mais eficiente.
Aline de André de Toinho foi acompanhada por outros parlamentares, como Wilson Santana, Vanildo Almeida, Cidinho do Carneiro, Preto Kapinawá, Peba da Ribeira, Janice Rodrigues, Dascio Junior, Tarcísio da Ribeira, Peba do Carneiro, Michele Brito, Daidson Amorim e Val de Dore, que reforçaram a necessidade de agilidade na execução dos serviços. “Precisamos de um calendário de abastecimento que funcione e que atenda às necessidades da população. A situação atual é insustentável”, disse a vereadora.
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Durante o debate, ficou claro que a população de Buíque espera medidas concretas da Compesa para resolver o problema. Os vereadores enfatizaram que a falta de água não é apenas um incômodo, mas uma questão de saúde pública e qualidade de vida. “A água é um direito básico, e a Compesa precisa garantir que esse direito seja respeitado”, afirmou um dos parlamentares.
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A reunião terminou com o compromisso da Compesa de revisar o cronograma de distribuição e buscar soluções imediatas para o problema. No entanto, os vereadores deixaram claro que continuarão a fiscalizar e cobrar resultados. Com isso querem garantir que a população de Buíque não fique sem o acesso a um recurso tão essencial. A expectativa agora então é que a companhia apresente respostas efetivas em um curto prazo, pondo fim ao desabastecimento que afeta o município.
